Indústria brasileira lança Agenda Legislativa com foco em reformas estruturantes

Presidente da Fiep participou do lançamento da publicação, que aponta a opinião do setor industrial sobre propostas que tramitam no Congresso

Um novo e duradouro ciclo de crescimento sustentado depende de mudanças legislativas capazes de restabelecer os fundamentos de uma economia saudável e competitiva. Com esse discurso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou, nesta terça-feira (28), em Brasília, a 22ª edição da Agenda Legislativa da Indústria. O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, participou do lançamento.

Conheça também a Agenda da indústria paranaense

“A criação de um ambiente mais favorável aos negócios no Brasil passa obrigatoriamente por decisões do Congresso Nacional”, disse Campagnolo. “É muito importante o apoio dos parlamentares para que aconteçam as mudanças tão necessárias ao país, como a regulamentação da terceirização já aprovada e tantas outras reformas em discussão. Só assim vamos superar esta crise e começar a recuperar os milhões de postos de trabalhos fechados”, completou.

Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, há sinais de que o pior da recessão tenha ficado para trás, mas uma retomada sólida depende de mudanças assertivas no ambiente de negócios. “Deliberar sobre a agenda de reformas estruturais é condição imprescindível”, afirmou. Andrade lembrou que o documento reflete os anseios de quem produz no Brasil sobre os principais temas em debate no Congresso e que têm impacto, positivo ou negativo, no dia a dia das empresas.

Participaram do lançamento da agenda 14 senadores e 70 deputados federais, incluindo o presidente do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB/CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ). Todos receberam exemplares da Agenda Legislativa, que retrata de forma transparente a opinião unificada da indústria brasileira sobre as propostas de interesse do setor que tramitam na Câmara e no Senado. A Agenda oferece um resumo de cada projeto de lei e traz a posição da indústria, se convergente ou divergente, quanto a seu teor.  O documento também oferece sugestões para aprimorar os projetos em discussão no Legislativo.

Robson Braga de Andrade destacou que a Pauta Mínima deste ano, formada por 16 das 131 propostas da Agenda, reforça a conhecida necessidade de promover reformas estruturais no país, sobretudo a da Previdência Social, que tem como objetivo assegurar a sustentabilidade do sistema público de aposentadorias no longo prazo. “A situação atual é insustentável. O gasto total do Brasil com a Previdência, em 2015, alcançou 11,4% do PIB, mais do que os 10,2% do PIB no Japão e os 10,6% do PIB na Alemanha, países em que a população é mais velha do que a brasileira”, analisou. “Mudar a Previdência é uma tarefa inadiável. Se isso não for feito, o sistema entrará em colapso.”

Com informações da Agência CNI de Notícias

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